Só a verdade

Sabe quando nos veremos cara a cara, olho no olho? Nunca!
Nunca saberei se sua pele é macia, se teu hálito e teus lábios são doces, se teu cheiro é viciante ou se teu abraço é mesmo de urso. Seu medo e falta de determinação, nunca nos permitirá um momento como este. E não só isso. Ele nunca te permitirá nada. Teus sonhos não passarão de sonhos.
Não queria ter que te dizer tudo isso, mais você é pouco homem pra conquistar o que realmente te faz feliz. Você foi incapaz de me manter te amando como sempre.
E acrescento: não se preocupe comigo, já me acostumei com as suas fugas...


Por: Iris Eduarda.

[Copia o texto sem ocultar o autor]
E naquela noite eu me sentia tão mal, tão desprotegida, tão triste, tão só. Meu egoísmo alimentou minha insatisfação e infelicidade.
Naquela noite eu precisava de alguém, mas o céu, a lua, o mar... estava tudo tão bonito, que dispensei qualquer companhia só para comtemplar a beleza posta diante de meus olhos.
O som das ondas, ah o som das ondas (...)! Eu fechava os olhos e sentia ele me invadir, me abraçar e me tomar por completo. A brisa que soprava secava minhas lágrimas, aliviava a dor, bagunçava meu cabelo, tocava meu rosto em silêncio e me causava arrepios. As ondas beijavam suavemente a praia seguidas e inúmeras vezes.
A lua tão formosa, tão grande, tão iluminada e radiante, jorrava a mais delicada e mais bonita chuva de prata sobre o mar. Tudo tão perfeito que mesmo sem ninguém, me sentí reconfortada por ter assistido a melhor atuação da natureza.



Por: Iris Eduarda.

[Copia o texto sem ocultar o autor]