Reticências
"Eu fico atordoada com as voltas que o mundo dá. Não há nada que me intrigue mais que a vida, que viver.
Você chegou como quem nada queria, pensei cá comigo: poxa, que amigo! Mais não, foi além. De amigo a meu primeiro amor, amor sofrido, cheio de marcas, de cicatrizes. Parecia história de cinema, onde a mocinha acabava ferida no final.
O tempo passou, cada um pra o seu lado, seguindo seu rumo, apagando as lembranças e escrevendo novos capítulos da sua história. Mas esquecemos do destino, aquela coisa boba de “coisas predestinadas” marcadas com dia e hora pra acontecer. Você voltou..., na bagagem outro sorriso, com outras conquistas, outras perdas e novos medos. Um sorriso frouxo que se desfazia em segundos, uma saudade que transbordava no olhar.
Não precisava falar nada, eu sabia tudo o que você tinha pra falar. Assim como eu, que, na verdade, só queria te mostrar quão feliz eu estava e o quanto eu havia amadurecido, deixando de lado meus devaneios e aquela vontade abrupta de viver um conto de fadas.
Olhar pra você e ver onde chegamos me deixou feliz, havíamos conseguido superar tudo. Olha eu me enganando de novo. Havia arestas pra serem aparadas. O ponto final cedeu lugar para as reticências mais uma vez."
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- Iris Eduarda
“Qualquer maltrato já me soa como desamor ou falta de respeito. É uma sensação
esquisita.”
Iris Eduarda
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Estou tão cansada e ao mesmo tempo tão feliz...
Deus me concedeu mais um dia maravilhoso!
Iris Eduarda
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"Amor é encanto, é surpresa, é novidade, é
declaração, é alegria, é festa, é sorriso, é o bem, é abraço, é beijo, é
carinho, é paixão, ...
Mas quando tudo isso se vai, qual o nome que damos? O que fica?"
Mas quando tudo isso se vai, qual o nome que damos? O que fica?"
Iris Eduarda
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"Estou
sentindo falta de fazer falta na vida de alguém."
Iris Eduarda
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Quando não souber o que fazer,
melhor não fazer nada.
Iris Eduarda
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"As coisas em minha vida costumam mudar em fração de segundos. Você
por exemplo, há pouco era minha prioridade, agora não passa de uma opção."
- Iris Eduarda
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Desabafo
Me sinto constrangida de morar num país que investe tanto
dinheiro na copa com estádios grandiosos e tenta a todo tempo camuflar a
realidade do que atualmente é o Brasil. Um país sujo, de pessoas corruptas, com
tamanha escassez tanto na área da educação quanto na área da saúde, uma
violência assustadora, um país que faz uso de meios ridículos para ajudar a
população mais necessitada (como bolsa família, minha casa minha vida, Brasil carinhoso, etc), com uma rede de
jornais nojenta que tenta o tempo todo persuadir aqueles que ainda param pra
assistir.
E é ainda mais triste e vergonhoso ver todos esses protestos que estão ocorrendo atualmente em todo o país não pelos centavos, mais , sobretudo, pela falta de respeito especialmente com nós estudantes, por disponibilizar meios de transportes horríveis e ainda assim se acharem no direito de aumentar o valor das passagens. Ao invés do apoio, os estudantes são tratados como os baderneiros, ‘formadores de quadrilha’, enquanto que os militares são os heróis e estão ‘apenas’ fazendo o seu trabalho. Se todo o problema gerado foi devido às más condições de transportes e a exploração abusiva para com os estudantes, porque não deixam de investir alguns milhões em grandiosos estádios de futebol para atender a uma necessidade que não é só dos protestantes, mais de um grande número de brasileiros? E mais, sabe por que boa parte das pessoas condenam aqueles estudantes? Porque, com certeza, não precisam de ônibus ou qualquer outro meio de transporte público, pois tem seu carro/moto para se locomover.
Não espero que pensem que apoio todo o vandalismo, como a destruição de patrimônios públicos ou de estabelecimentos privados, mais sim, eu sou a favor da reivindicação de melhorias não só na questão dos transportes, mais em tudo. Não admito, de forma alguma, que nos tirem dinheiro para investirem em algo que boa parte dos brasileiros não vão usufruir.
Fico imaginando a seguinte situação: eu moro numa cidade pequena, se comparada à grande São Paulo, e faço uso diariamente de ônibus de péssimas qualidades, quase sempre não há cadeiras sobrando para que eu possa sentar, fora o aperto por estes ônibus transportarem um número bem acima do permitido de estudantes. E em São Paulo? O que será que os estudantes de lá enfrentam diariamente?
Sinceramente, não canso de dizer: sinto MUITA vergonha de morar no “país do futebol” e da “bolsa auxílio”.
E é ainda mais triste e vergonhoso ver todos esses protestos que estão ocorrendo atualmente em todo o país não pelos centavos, mais , sobretudo, pela falta de respeito especialmente com nós estudantes, por disponibilizar meios de transportes horríveis e ainda assim se acharem no direito de aumentar o valor das passagens. Ao invés do apoio, os estudantes são tratados como os baderneiros, ‘formadores de quadrilha’, enquanto que os militares são os heróis e estão ‘apenas’ fazendo o seu trabalho. Se todo o problema gerado foi devido às más condições de transportes e a exploração abusiva para com os estudantes, porque não deixam de investir alguns milhões em grandiosos estádios de futebol para atender a uma necessidade que não é só dos protestantes, mais de um grande número de brasileiros? E mais, sabe por que boa parte das pessoas condenam aqueles estudantes? Porque, com certeza, não precisam de ônibus ou qualquer outro meio de transporte público, pois tem seu carro/moto para se locomover.
Não espero que pensem que apoio todo o vandalismo, como a destruição de patrimônios públicos ou de estabelecimentos privados, mais sim, eu sou a favor da reivindicação de melhorias não só na questão dos transportes, mais em tudo. Não admito, de forma alguma, que nos tirem dinheiro para investirem em algo que boa parte dos brasileiros não vão usufruir.
Fico imaginando a seguinte situação: eu moro numa cidade pequena, se comparada à grande São Paulo, e faço uso diariamente de ônibus de péssimas qualidades, quase sempre não há cadeiras sobrando para que eu possa sentar, fora o aperto por estes ônibus transportarem um número bem acima do permitido de estudantes. E em São Paulo? O que será que os estudantes de lá enfrentam diariamente?
Sinceramente, não canso de dizer: sinto MUITA vergonha de morar no “país do futebol” e da “bolsa auxílio”.
- Iris Eduarda
Imagem via lounge.obviousmag.org
"Não desista, há sempre um caminho cheio de luz esperando por você."
Iris Eduarda
Imagem via fuckyeahlighting.tumblr.co m
Que
seus dias sejam repletos de amor e coisas bonitas,
do
início ao fim...
Iris Eduarda
Imagem via sognarecowgirl.tumblr.com
Estou indo embora...
“O que eu tenho pra dizer? Nada. Também
não quero ouvir a sua voz, nem o que você tem pra me falar. Me poupe das
promessas bonitas e do abraço inesperado me falando que tudo vai ficar bem, que
você vai mudar, que vamos superar tudo mais uma vez e que vamos ficar juntos
pra sempre.
Cansei de acreditar em você, em
nós. Cansei de ficar chorando pelos cantos por algo que você não foi capaz de
entender ou por algo que você fez. Não quero mais deixar meu sentimento à
prova, não quero mais pagar pra ver. Não quero ter que te lembrar de como senti
e sinto falta daquele rapaz que conheci, não quero mais recomeçar, não quero
mais me enganar, pois, lá no fundo, eu sempre soube que com você eu estaria
remando contra a maré, que você nunca mudou de verdade, sempre foi isso aí: um
menino vestido na capa de um homem.
Estou indo embora, assim mesmo,
sem me despedir. Não gosto de más lembranças.”
– Iris Eduarda
Imagem via olhapravoce.blogspot.com
De quem é a culpa?
Eu
sou assim: constante insegurança. Sempre me culpei por não conseguir alcançar
meus objetivos de imediato. Me culpava também por ser lenta, sempre dando
pequenos passos. Esperneava, chorava e gritava aos quatro ventos minha
insatisfação e desapontamento.
Mas...
Pra quê? Pra quem? Porque tudo isso se essa sou eu, assim mesmo, nessa
velocidade, sem pressa? Se as coisas não deram certo hoje, não foi por falta de
competência minha, mas porque, talvez, ainda não seja a hora. Gosto de pensar
que haverá sempre outros dias pra eu fazer tudo acontecer e que Deus está à
frente de tudo.
Minha
vida tem ritmo desacelerado. Gosto de gastar as horas admirando o nada, fazendo
desenhos com traços tortos, escrevendo textos ou fragmentos que deixam a
desejar, olhando pro céu, ou ainda, ouvindo músicas antigas eu que não conhecia
mais que de imediato me identifico de maneira tão intensa como se já estivesse
vivido uma grande história ouvindo-a.
E
de quem é a culpa? De ninguém.
Sou
esse complexo composto das experiências dos meus dias. Nada é por acaso e nem
todos os dias serão de sorrisos, de vitórias, de conquistas e alegrias, é isso que
me deixa tranquila e em paz. Hoje não foi bom, mas amanhã será.
- Iris Eduarda
Imagem via yasminbraz.blogspot.com
O medo passou! O que ficou foi a mágoa.
Temi
te perder, temi te ver abraçando ou dando carinho a outra pessoa. Senti, eu
sabia, que estávamos por um fio. Se fosse apenas isso, estava tudo bem, mas não,
havia tantos detalhes entre eu e você...
Lançamos
palavras ríspidas e dolorosas demais para serem esquecidas ao nascer do sol. Em
mim, elas abriram feridas desmedidas. Pensei então que seria melhor cada um
seguir seu rumo mesmo, buscar novas pessoas, se dedicar a outros amores, sorrir
outros sorrisos. Mas bastou-me ver seus olhos pra esquecer o que eu pensara há
segundos atrás, mesmo tendo a certeza de que eu não sei quem você é ou pode vir
a ser, eu quis está contigo mais uma vez, quis encostar a cabeça no teu peito,
sentir teu cheiro e me sentir acolhida em teus braços.
Hoje,
mesmo com dores, com pesar e desgosto, eu te olho, te estudo e me aprofundo em
você, pois não direi que te amo antes de descobrir quem é você.
– Iris Eduarda
Imagem via forum.jogos.uol.com.br
Oco
Às vezes, num
relacionamento, por descuido de ambos, é deixado pra trás o encanto do início,
digo, o brilho no olhar, as surpresas, as cartinhas escritas em guardanapo, a
guerra de travesseiros, o riso após uma discussão por ciúme. O café esfria, o chocolate amarga e o frio incomoda.
Lá se vão
noites de sono, por medo, por insegurança, por sentimento de incapacidade. Me
pergunto: Quem está indo embora, eu ou
você? Quem desistiu de nós? Temo pela resposta, rezo baixinho para que não seja
eu.
Está
anoitecendo aqui dentro, fazendo frio, sobrando espaço. Sinto sua mão soltando
da minha, sinto que a soma está sendo subtraída. E eu não vou impedir, o que
tem que ser meu, fica.
Iris
Eduarda
Imagem via impulsividade.tumblr.com
Frente a frente com o passado
E
lá estava eu, frente a frente com o passado. Era estranho olhar em seus olhos e
relembrar todos os momentos, as coisas boas, as carências e as dores. Mudei e
lutei muito pra chegar onde estou hoje. E ele? Mudara também? De repente me vi
inundada de interrogações e curiosidades.
Ele
parecia trazer em sua bagagem muitas conquistas e sorrisos. Seu semblante
transmitia paz e felicidade. Me senti bem em vê-lo assim: confiante, destemido
e radiante.
Olhei
pro céu, estava iluminado. Havia estrelinhas por todos os lados e as nuvens
assemelhavam-se a grandes algodões doces. Conversamos algumas dúzias de
palavras e confesso que fiquei um pouco embaraçada com tudo o que ouvi. Era
quase que inacreditável estarmos no mesmo local onde tudo começou, o mundo
parecia ter dado um giro de 360°.
Ouvi
atentamente tudo que me fora dito e analisei cada palavra, cada gesto, cada
olhar como um paleontólogo quando estuda um fóssil. Só após longos minutos,
pude concluir que o meu passado não mudara muito e tampouco se tornara
convidativo, pelo contrário, continuava pequeno, mesquinho, traiçoeiro,
individualista e presunçoso... Foi então que, finalmente, comparei-o ao meu
presente e declarei: "Puta merda, hoje sim eu sou feliz!"
– Iris Eduarda
Imagem via diversosedispersos.blogspot.com
Eram dourados. Dançavam junto às águas de forma encantadora. Uma apresentação
triunfante. Com leveza e delicadeza inigualáveis. A luz do sol dava à cena um toque
especial... E eu não cansava de admirar aqueles cabelos.
– Iris Eduarda
Imagem via Papo de Garotas
"Algumas pessoas levam a vida toda para mudar, digo, melhorar.
Outras, no entanto, nem a vida toda lhes é suficiente."
Imagem via estradadapoesia.blogspot.com.br
Oi
Doces! w
Faz um tempinho que não venho aqui... Passo rapidinho na Fan Page e
só. Falta de tempo dá nisso. Como pressinto que esse ano será bem corrido,
resolvi aproveitar o pouco das férias que me foi disponibilizada e organizar
coisas que estavam precisando de algum ajuste ou de ordem. O blog foi uma
delas. Resolvi mudar a aparência, a playlist, o texto que fala a meu respeito,
enfim... tudo que fosse possível – no momento.
Mais uma vez, vários blogs e
sites me ajudaram nessas mudanças, são eles: Go
Imagine, The Madtown, Cherry Bomb, Candy LLandy, Sweet Themes, Explosão de
Framboesa, Cat Girl, Free Fonts, Tutoriar e Facebook.
Optei também por uma playlist
bem peculiar, composta por trinta músicas, sendo quinze nacionais e quinze internacionais.
Espero que gostem.
Em alguma outra postagem
comentei sobre mudanças, novidades, infelizmente não deu. As coisas foram
tomando um rumo diferente do que eu tinha imaginado. Desculpem-me.
Bom, é isso. Vou continuar
publicando meus devaneios, espero que tenham gostado da nova aparência e que
continuem acompanhando o Doces Escritos!
Beijão.
Att.
Iris Eduarda.
“Doloroso
mesmo era o que eu estava sentindo naquela noite. Os olhos marejados não me
deixavam omitir a tristeza que em mim transbordava. Eu sentia essa dor a cada
respiração, a cada pulsar de sangue. Tudo em carne viva.
Era
difícil não dar a aquelas pessoas o sorriso, o carinho e a boa companhia que
elas ansiavam. Mas ao passo que eu caminhava entre elas, me sentia num beco
escuro sem luz, sem alegria nem esperança. Não que fosse isso que elas me
transmitissem, mais era o que eu sentia aqui dentro.
Eu
sei que não é normal. Não é normal se sentir infeliz e não lutar contra isso.
Não é normal afastar as pessoas que você ama de si. Não é normal está a um fio
de desistir de tudo. Contudo, todos devem saber o quanto é difícil lutar contra
o desconhecido, com o que não tem nome.
Olho
em volta e percebo que desaprendi a pedir ajuda, um abraço, um beijo ou uma
palavra doce que me conforte. Pratico ações involuntárias e falo o que não
devia. Quando me vejo ali quietinha num mundo escuro só meu, distribuindo
lagrimas que não cessam, sinto que me perdi. Não existe mais o brilho nos olhos
ou a felicidade em estar viva. E quando olho os outros, vejo neles as feridas que
causei. Isso sim é triste. Causa um pouco de queimor, um aperto no coração, uma
dor indecifrável, como se eu tivesse perdido ou perdendo-as.
Queria
poder falar pra essas pessoas, antes de partir, que a culpa pra o que eu estou
sentindo não é delas, não é minha e até tenho duvidas se existe mesmo um “culpado”.
Queria pedir-lhes desculpas por todo o mau que causei, não era a minha
intenção. Desculpas por todos os momentos de aflição e preocupação que
proporcionei, desculpas pelas dores, desculpas pelas lágrimas, desculpas por fazerem
suas tentativas de me dosar com ânimo, falhar. Meus amados, perdão por tudo. Eu
os amo muito. Gostaria de poder descrever tudo o que tem se passado comigo nos últimos
tempos, gostaria de saber quando tudo começou e porque começou, gostaria de ter
todas as respostas para as minhas e para as vossas perguntas, mais a única
coisa que sei é que estou respirando e que estou tentando buscar forças de onde
eu já não sei mais se tem.
Sinto saudades
da minha infância, saudades de quando o meu único medo era o medo do escuro...”
–
Iris Eduarda
Imagem via Normal e do Avesso.
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